Vai a proposta final. Vamos, meu querido, talvez fugir, talvez ficar, não importa muito a circunstância. É só sairmos talvez um dia, alguma hora. Rir de nós, de nossa complicada vida. Culpar a nós mesmos, já que somos os culpados por nossos atos. Vamos à casa de nosso melhor amigo. Aquele tão feliz que nos ensinou a gostar um do outro. Vamos festejar o nada, pra que data especial? Estamos vivos afinal. Vamos correr, você sabe que a gente adora correr. Pode pegar uma bicicleta também, se você se cansar da simplicidade dos passos. Vamos pedalar. Vamos tentar colorir nossos dias. Cada dia acrescentamos uma cor diferente. Cores que nem o espectro conhece. Vamos inventar. Inventar um novo futuro, uma nova vida. Vamos mudar, a gente sempre quis mudar. Estou fazendo a proposta, basta aceitar. Nada de respostas longas ou com muitas explicações. Não pense tão lógica e racionalmente. Bote o coração pra bater mais forte. Sem querer influenciar em nada, mas eu seria muito feliz por tê-lo ao meu lado. Acho que todos já sabem disso. Está tão óbvio, por mais que as tentativas de esconder ocorram tão regularmente. E para acrescentar, que tal um bolo de chocolate, daquele seu preferido? Ensine me a fazê-lo, assim terei sempre uma desculpa para te chamar. Eu sei que esse convite você não recusaria. Então, vamos não-amor? 



Talvez não, Adriana.


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