E aí?!
Ultimamente venho procurando ideias de desenhos ou afins para pôr como estampa de uma camisa que estou fazendo. E como tema desse 10pictures, a Lin sugeriu que eu fizesse com as benditas estampas. Aqui vamos nós.













Obs.: há algumas que a visualização não está perfeita.
Obs.2: não irei fazer estampa com nenhuma delas. Por mais que tenha umas adoráveis <3

Em dúvida, Adriana.


E aí?!




Hoje foi um dia bem especial dos que passo com minha avó após eu fazer umas caminhadas na esteira dela. 
Logo quando meus minutos de esteira acabaram, eu fui para a cozinha a seu encontro para ficarmos conversando. E, devo dizer que estou grata a umas folhas de couve. Isso mesmo, couve. Minha avó logo se sentou para cortá-las e foi quando ela começou a falar dos antigos tempos dela, de quando ainda era jovem e morava numa fazenda com os pais e as irmãs. Contou das inúmeras plantações. Do quanto ela não gostava particularmente da parte em que eram plantados os grãos de arroz e os de feijão. Falava das vaquinhas que eram ordenhadas, do mel que era obtido pelas abelhas... E não podia ser mais perfeito. Eu adoro histórias antigas, do passado dessas pessoas idosas que carregam tanto em sua bagagem de vida. E como eu estava sentada em frente à porta, o vento entrava de um jeito tão calmo. E para completar, o rádio estava ligado numa estação de mpb. Tudo combinava perfeitamente. E justo numa determinada hora em particular começou a tocar a música 'Tempo de pipa' de Cícero. Eu não conheço mais que um par de músicas dele, então nem me atrevo a dizer algo sobre. Apenas, que foi o momento perfeito para tocar. O que a música tem de suave, tem de linda.
Eis o clipe :) Ah, e a foto... como eu a adoro. Aquela linda é minha avó com o(s) óculos super estiloso(s) que posteriormente meninos do restart imitaram qn.
Alegremente, Adriana.


Olá...


Ok, me faltou nome melhor para iniciar esse post, mas isso não é um grande problema.
Mas indo às origens: um certo dia, creio que mais precisamente o primeiro deste mês, eu me virei para o espelho do banheiro quando havia acabado de tomar banho e percebi que estava ficando com uma barriga nada desejável. E, convenhamos, já era de se esperar isso aparecer - as tão traumáticas e nada exageradas banhinhas - já que no mês de Junho e Julho eu praticamente passei os finais de semana em festinhas juninas. É meu fraco! Festa junina, e mais do que a festa em si, a comida. Eu amo comida de festa junina, aliás, quem não gosta? Todas tão deliciosas, caseiras, com um gostinho de quero mais que nem pensamos nos incontáveis pedaços de bolos ou doces que comemos. Mas uma hora temos que enfrentar o espelho. Esse dia chegou para mim. 
Esse foi o primeiro passo para eu me tocar que eu deveria mudar minha rotina de vida e alimentação. Eu nunca fui de me importar com estrias e celulites (juro) e eu tenho uma quantidade delas bem considerável. Acho que estou deixando essas preocupações supérfluas para o futuro. Aí sim eu pirarei. Mas, isso de começar a ficar gordinha me fez pensar no quão eu estou sedentária. Antigamente eu botava a desculpa no fato de não ter um tênis digno para fazer caminhadas ou academia, daqueles com molas/amortecedores. Mas visto que minha reclamação era incessante, eu comprei um tênis. Só faltava eu me inscrever em uma academia brevemente. E qual foi a próxima desculpa? Falta de grana. Eis que o mês que decidi finalmente entrar em uma academia, era o mês que eu estava com algumas dívidas. Conclusão: nada de se exercitar e barriguinha crescendo.
Então, para solucionar esse problema, ou para pelo menos parecer que estou fazendo algo, quando na verdade parece não adiantar tanto, eu comecei a ir à casa da minha avó - que é acima da minha - para andar ou correr em sua esteira, já que ela tem e é inutilizável. Em troca, eu fico fazendo companhia a ela, já que ela se sente muito só. Eu vou lá e por uns míseros minutos não me sinto tão sedentária. O resultado não é grandioso, mas por alguns minutos me sinto muito contente e me sinto a um passo de uma vida mais saudável.
O desafio é enfrentar a preguiça rs, mas essa está quase sendo nocauteada, pela minha gigante saúde. 
Esse é o projeto, agora o verão... Bom, é a próxima estação né. Mas sem muitos significados aparentes rs, não o curto muito.
E a foto, combina mais com o verão do que com o projeto. Mas gostei bastante dela :)

Saudavelmente (quase), Adriana.





Foi voltando do colégio que a encontrei. Avenida movimentada. Carros. Motos cortando a passagem dos carros. Duas gatas sem saber que caminho seguir, na calçada de estacionamento. Abandonadas.
Reparei o abandono pelo copo de água e um resto de ração colocados no chão.
Foi um dia estressante no colégio, mas aquela cena me golpeou forte. Como alguém abandona animais numa rua tão movimentada? Peraí, pergunta errada. Como alguém abandona animais?  
Eram duas gatas.
Uma estava suja de graxa, branquinha, adulta. Ela era a mais perdida. Tão perdida que sumiu em 3 minutos. 
A outra era apenas um filhote. Puts, era uma criaturazinha muito inocente naquela bagunça toda... Estava em cima do pneu do carro que estava estacionado na calçada. Nossa! Tão inocente que não tinha ideia de que aquele pneu era perigoso. Não tinha como deixá-la ali. Joguei minha mochila de um lado, puxei a gatinha pro meu braço - que de uma forma ou de outra, ela se acomodou muito bem ali, sem estranhar - e partimos rumo à minha humilde casa. 
Claro que o pessoal de casa não se encantou com a ideia de primeira, mas logo admitiram que não havia uma escolha, ela era nossa. A Luna é nossa. Ela é fofa demais. Mas sempre surge um problema. Luna se deu tão bem com os sofás quanto as caixinhas de areia.Acho que, bem mais com os sofás que as caixinhas de areia. Tão bem, que já não se tem mais forro para forrar-los. E cuidar dela é quase como cuidar de um bebê, é preciso vigiá-la 24h por dia para ver se não comete nenhuma besteira. Esqueci até de alguns trabalhos por causa da Dona Luna. Mas é só uma fase, logo logo ela estará esperta o bastante para não cometer mais erros. E não atrapalhar minha vida estudilística mais do que já está. Meu medo maior é do abandono mesmo. Ela faz tanta bagunça que aqui em casa sempre tem essa conversa: " Paula, vamos falar sobre a Luna." 
Por isso que, diante do abandono que fizemos aqui no blog, decidi - sem autorização das outras duas donas, hehe - que haverá um cantinho da Luna here. (:Espero que gostem! 
xx- Paula F.