Ok, para iniciar, cada um interpreta um texto, um vídeo, ou afins da forma que lhe cabe ao coração. É algo tão pessoal, e o que pode ser certo para uns é errado para outros. Porém o que muda somente é o ponto de vista que cada um tem. Dizer "o mar é azul" para um professor de literatura terá uma amplitude de significados e sentimentos, quanto que para um físico apenas uma lógica explicação. 
E qual o porquê disso? Porque eis que ouvi uma música num filme, e achei tão linda, profunda e calorosa que fui logo ver a letra. Até aí tudo bem, mas eu só fui realmente ter uma conclusão de interpretação sobre a letra quando assisti ao vídeo.
O que acho lindo nas pessoas, é o fato de algumas saberem pegar o banal e comum e transformar em algo belo, ou simplesmente ver o mundo com uma forma mais profunda. Não apenas achando que o que está nele não tem valor. Até a menor coisa ou mais insignificante no mundo tem seu valor. Que antagonismo. Mas é basicamente isso. O que uns dão mais atenção simplesmente passa despercebido por outros. E nesse vídeo eu vi um pouco disso. É lindo essa essência que ele passa de que por todos lugares há um coração, como se por todos lugares houvesse amor. Mas uma pessoa (o idoso, no vídeo) passa por eles sem nem notá-los. Talvez porque ele está tão triste, sentindo uma dor grande ou simplesmente por não conseguir enxergar o mundo como deveras é. E por outro lado há essa criança que vai atrás desse idoso com uma feição de incredibilidade. É como se o coração dele estivesse já morto, porém o dela nunca poderia estar mais vivo. Ela sim consegue enxergar todos despercebimentos. 
E como num passe de mágica, todos os corações foram desfeitos. Parece que as pessoas foram crescendo e ficando mais velhas e deixaram de olhar ao seu redor com os olhos puros de uma criança. 
"They were kids that I once knew. Now they're all dead hearts to you"

E eu, não quero ter um coração morto, Dri.


Ok, ainda não tive ideia de um nome melhor para abrir esta categoria e nem cheguei a perguntar a alguém. Tava afim de fazer uma surpresa às meninas (do blog).
É, sou impulsiva.
Enfim, One Moment, Four Pictures foi uma ideia que veio na minha cabeça quando deparei que tinha perdido     aula. Eu já estava toda pronta. Para nada. Argh.
Então, diante de todo aquele remorso, botei pra tocar Cícero no celular e me joguei no sofá. Daqui a pouco lá vem Luna, ronronando pela sala. Poisé, a coisa mais linda do mundo curte Cícero tanto quanto eu. Quando as faixas pularam para Apanhador Só, Luna decidiu deitar em mim e lá ficou. 
Achei a cena tão linda que tirei trocentas fotos. Daí que veio tudo.

A proposta que eu dou às blogueiras do Coletando Anil é congelarem um momento do seu dia. Por mais banal que seja, apenas quatro fotos daquele momento e comentar sobre ele em poucas palavras. 

Então, este é/foi meu momento:



E esta é Luna salvando meu dia. Ela tava tão confortável na minha perna ao som de Apanhador Só que a vontade de dormir bateu até em mim. A luz do sol batendo na janela, o ronronado apaixonante, os instrumentos de sucata... 
Um momento que durou tão pouco que decidi congelá-lo, para quando ver as fotografias voltar toda nostalgia. 

Para acabar, o melhor acústico que já escutei :D (recomendo muitíssimo, no site eles permitem baixar o cd).




A que queria ter uma bicicleta e pedalar até a tua rua, Paula F.