Oi. Bem?
Eu me senti bem relutante em contar algo um tanto pessoal pra mim, mas ao mesmo tempo queria contar histórias ou estórias, com alguma veracidade e que aconteceram ou acontecem comigo. Mas essa eu já contei pra Lin (Paula F.) e ela riu. Talvez seja um ótimo sinal. Saberemos.
Um tempo atrás, eu fui à igreja com minha mãe. O querer surgiu do nada, já que minha faculdade está em greve e não tinha nada para fazer. Isso foi numa Quinta. Então, quando cheguei do curso perguntei a ela se ela iria na missa aquele dia, ela logo respondeu que sim, portanto eu disse que iria tomar um banho e pedi que me esperasse para que eu pudesse ir com ela. Quando deu a hora de ir, eu fui ao encontro de um pote que ficam guardadas as balas. Peguei 3. Uma pra comer no caminho, e duas pro final da missa, mas eu no meu mais profundo consciente imaginava que uma delas seria para uma tal pessoa. É claro que pensei isso de brincadeira e logo ri de tal ideia. Fui à missa. Mas, a tal pessoa não se comparecia lá. E mais uma vez ri da ideia de oferecer uma bala com intuito de puxar assunto e algum papo. 
Quase pra acabar, eu vi pela fresta da janela que tinha passado alguém na direção do banheiro, mas não dava para reconhecer, mas eu pensei: bem que podia ser ele né?! Passou mais alguns minutos e quando eu olhei pra trás, lá estava. Sim, era ele. E eu realmente não sabia como proceder. Tentei ficar o mais normal possível, sem expectativas e comecei a pensar coisas um tanto negativas. Afinal, eu nem tinha ido lá por ele (confesso que não tinha ido mesmo). E nessa hora as balas nem passaram pela minha cabeça. Acabou a missa e eu fui em direção à porta. Onde ele estava parado. E juro que não havia dado passos tão lentos quanto aqueles na minha vida. E quando cheguei na porta, eu apenas sorri. Faltaram palavras, faltaram ações e faltaram balas. Eis que ele que falou comigo. E foi tudo tão surpreso. Sem planos.
Pois bem, ontem eu fui à igreja novamente e essa história me veio à cabeça porque eu havia levado balas, mas essas para mim. E eu me peguei rindo das minhas próprias piadas.
Mas fica a dica, se assim como eu, és tão tímida a ponto de perder as palavras mas querer puxar conversa com alguém, leve balas para algum lugar e as ofereça de todo o coração. Mas logo após isso, não se acanhe, fale mesmo. Pode gerar alguns contos.


Deixe um comentário