Ok, para iniciar, cada um interpreta um texto, um vídeo, ou afins da forma que lhe cabe ao coração. É algo tão pessoal, e o que pode ser certo para uns é errado para outros. Porém o que muda somente é o ponto de vista que cada um tem. Dizer "o mar é azul" para um professor de literatura terá uma amplitude de significados e sentimentos, quanto que para um físico apenas uma lógica explicação. 
E qual o porquê disso? Porque eis que ouvi uma música num filme, e achei tão linda, profunda e calorosa que fui logo ver a letra. Até aí tudo bem, mas eu só fui realmente ter uma conclusão de interpretação sobre a letra quando assisti ao vídeo.
O que acho lindo nas pessoas, é o fato de algumas saberem pegar o banal e comum e transformar em algo belo, ou simplesmente ver o mundo com uma forma mais profunda. Não apenas achando que o que está nele não tem valor. Até a menor coisa ou mais insignificante no mundo tem seu valor. Que antagonismo. Mas é basicamente isso. O que uns dão mais atenção simplesmente passa despercebido por outros. E nesse vídeo eu vi um pouco disso. É lindo essa essência que ele passa de que por todos lugares há um coração, como se por todos lugares houvesse amor. Mas uma pessoa (o idoso, no vídeo) passa por eles sem nem notá-los. Talvez porque ele está tão triste, sentindo uma dor grande ou simplesmente por não conseguir enxergar o mundo como deveras é. E por outro lado há essa criança que vai atrás desse idoso com uma feição de incredibilidade. É como se o coração dele estivesse já morto, porém o dela nunca poderia estar mais vivo. Ela sim consegue enxergar todos despercebimentos. 
E como num passe de mágica, todos os corações foram desfeitos. Parece que as pessoas foram crescendo e ficando mais velhas e deixaram de olhar ao seu redor com os olhos puros de uma criança. 
"They were kids that I once knew. Now they're all dead hearts to you"

E eu, não quero ter um coração morto, Dri.


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